OGUM: ARQUÉTIPO, NÚMERO, CORES
ARQUÉTIPO dos filhos de Ogum
Ele sempre vem em primeiro lugar, antes de todos. Representa o líder nato. De gênio impaciente e determinado este Orixá usa a espada para abrir seus caminhos e derrotar seus inimigos. Mas, também usa seu poder e sua espada para socorrer rapidamente aquele que o invoca. Se o chamado foi feito para o mal Ele deixará sua espada se abater sobre quem foi injusto. Nas situações de violência e agressão e no desequilibrio emocional aí está a energia de Ogum: empurrões, brigas, ódio, cólera, nas mortes por armas de ponta, facas que penetram a carne, espadas, lanças; mas também pelas armas de fogo disparando o quente fogo que mata. Pode ser que nem sempre com a intenção de matar o oponente, mas para sua defesa. No aspecto positico é a agulha da seringa que injeta um líquido curador; nos ferreiros; no bistuí do cirurgião, e outros. Ele representa o que é duro e firme: concreto das vigas de construção, o prego, o martelo no ato de bater.
Cores: azul, vermelho o amarelo (no Candomblè)
Suas contas são azuis.
Dia de culto: terça feira.
Agrado: oferecem-se as comidas da sua preferência: feijoada, inhame e xinxim acompanhados da sua bebida predileta: cerveja.
Filiação: filho de Iemanjá, irmão mais velho de Exú e Oxossi
A Ogum corresponde o número 7, segundo uma lenda dos Orixás que conta que Ogum mantinha um relacionamento de amor com Iansã, Ela o ajudava no seu trabalho carregando seus ferros e ativando com o fole o fogo da forja.
Um dia Iansã lhe deu de presente uma vara de ferro que tinha o poder de dividir os homens em sete pedaços e as mulheres em nove se forem tocados por ele. Ogum e Iansã eram sempre visitados por Xangô, o Orixá da Justiça e da riqueza. Sendo muito elegante e rico soube cativar Iansã que um dia fugiu com ele abandonando Ogum. Este último os perseguiu e encontrando-os os tocou com a vara de ferro, mas Iansã também mexeu no ferro e tocou Ogum, assim Ele foi dividido em sete pedaços e Iansã em nove.