O JOGO DO CONTENTE

Olá amigos!
Passamos por muitos momentos em que a desesperança parece que se instala determinadamente e o caminho claro demora em ser percebido. Para que isto não aconteça precisamos aprender a jogar o jogo do contente. Não é muito fácil, mas é muito bom. Sempre gostei de ler (várias vezes) o livro ‘Pollyana’, tal vez muitos de vocês também se lembrem. Este livro conta a história de uma menina, filha de um pastor, que após a morte do pai vai morar com uma tia rica e exigente. Ela gostava mesmo era de sair pela cercania visitando as pessoas necessitadas e despertando a esperança neles. Sempre lembrava que o pai tinha lhe ensinado que em tudo, sempre, podemos encontrar algo de positivo. Ou seja, não existe nenhuma situação que seja totalmente ruim, portanto podemos ver um ponto de luz ou claridade. Pollyana se sentia contente quando encontrava um motivo para alegrar os outros ou a si mesma, já que muitas vezes não tinha o que queria porque o pai não tinha dinheiro e a tia não costumava facilitar as coisas. Jogar o jogo do contente significa viver a vida com outra visão, que não a comum, de poder ser feliz com o que se tem. Os Mestres nos ensinam que a ambição e a ganância, o seu último estágio, são o caminho para a infelicidade e as doenças. Pessoas que são gananciosas, e creio que todos conhecemos alguém assim, estão sempre doentes: ou as mãos ou os pés. Mãos porque geralmente seguem aquele ditado popular ‘não abrem a mão para nada’ e pés porque não tem coragem para andar livremente de tão apegados à matéria: só pensam em dinheiro e como ganhar mais. Com Pollyana aprendemos que é bom ser feliz com o que se tem ‘naquele momento’, não resignadamente, porém vivendo a felicidade no momento presente e não deixando de viver bem ‘agora’ porque ‘depois’ não teremos mais ou talvez porque estamos com inveja de quem tem mais. Hoje proponha-se viver como Pollyana, sinta-se contente com o que tem e leve outras pessoas a perceberem que podem aproveitar algo bom em tudo: na doença podemos nos tornar conscientes do que somos e mudar; nas faltas aprenderemos a dividir e compartir, e assim por diante. Pollyana é transcendental, com sua simplicidade e graça, nos leva ao confronto da realidade do que temos e somos. Viver no estado Pollyana é ter esperança e alegria; jogue o jogo do contente e viva muito mais feliz. Com amor da amiga Rakel Possi.