MORTE: NÃO EXISTE SEM A VIDA

MORTE: NÃO EXISTE SEM A VIDA
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Parece que os seres humanos precisamos de datas especiais que nos lembrem da transcendência da vida. Hoje é um destes dias.
Para falar em mortos temos que falar em morte. Nada se entende da vida se não se compreende a morte. Geralmente trazemos à consciência o que viemos fazer (em todos os sentidos) quando estamos prestes a perder o que temos, também em todos os sentidos: material e espiritual.
Krishnamurti escreveu uma história muito interessante a este respeito: um dia um homem pediu a Deus que lhe ensinasse a Verdade. Deus então lhe diz: ‘Meu amigo, hoje está fazendo muito calor, por favor, vai buscar-me um copo de água’.
O discípulo sai e ao bater na primeira casa encontra uma jovem muito bonita e se enamoram, se casam e tem vários filhos.
Então, um dia começa a chover intensamente e ele com medo de perder tudo o que tinha arrastado pelas águas, se agarra à mulher e os filhos e disse ‘Senhor, Vós te imploro salva-me!’
Então o Senhor lhe responde: ‘Aonde está o copo com água que te pedi? Ainda o estou esperando.’

O que é importante para nós o transformamos em algo completamente inútil quando se trata dos outros. Frente a um perigo real lembramos-nos de Deus e pedimos ajuda quando temos a Deus ao nosso lado todos os dias e não se lhe da a importância necessária.

 

 

 

Buscando segurança
Procuramos sempre a auto-proteção: queremos estar em segurança. A vida nos parece segura, independente do que se reclame de segurança social, sabemos que enquanto estivermos na Terra estamos vivos e seguros, pelo menos psicologicamente, do que é completamente desconhecido mesmo com todos os discursos a este respeito: a morte.
Nada nem ninguém está pronto para morrer, nem o mais preparado dos espíritas nem o mais sofredor dos seres. Que se deseje a morte é outra coisa.

 

 

A morte: meio de fuga
Pode-se desejar a morte como meio de fuga, frente a problemas considerados difíceis demais pensamos em morrer.
Nem todos o conseguem porque nosso caminho na Terra é de Luz e a morte do corpo físico é um momento de escuridão, de finalização, de término. Quando este término acontece de modo incorreto como num suicídio, apresamos um tempo que nos foi determinado e, portanto, aumenta o sofrimento posterior já que somente se mata e se morre em corpo físico.
É como ao se queimar uma lâmpada, ela não funciona mais, mas a luz sim. É só trocá-la. Vemos a morte diariamente, todas as pessoas que passam por nós estão morrendo e nós também, mas para compreendê-la de fato precisamos destituí-la de todos os preconceitos religiosos.
Quando se inicia a morte?
A morte é um processo que se inicia no nascimento, é a conclusão do tempo que se passa entre o nascer e o partir, com todas as suas esperanças, temores e acima de tudo, aprendizado. Por isso devemos aprender a estar prontos para morrer vivendo o presente do melhor modo, sempre, mantendo a vida em ordem e não fixando a mente na morte. Viver não é morrer. Morrer é tão temeroso para todos que rapidamente se encontram meios de se desfazer dos corpos sem vida, mas as religiões criaram dias especiais para lembrá-la como se dissessem: olha, não esqueça, isto também vai acontecer com você um dia. Não deveríamos ter medo da morte-desconhecida porque se não conhecemos algo não sabemos como é, então permitamo-nos viver com a mente de um pesquisador: curiosa e querendo saber cada vez mais. Somos condicionados a ter medo do desconhecido desde que a mãe diz ao filho: cuidado com a tomada! Queremos que o medo se torne algo conhecido, mas sem experiências dolorosas. Só porque alguém nos diz, assim surgem as religiões castradoras dizendo-nos que as alternativas não muito alegres; se não formos bonzinhos nos espera o purgatório, ou o inferno; ou se arde no  fogo infinito, ou se vá para o umbral para ver todo que se fez de ruim, então não temos uma visão muito boa do que é posterior à vida que se conhece.
A morte é inevitável

A vida é a morte são inevitáveis. A vida é o tempo entre o nascer e o morrer. Pensamos na morte como se pertencesse ao futuro, mas morremos e vivemos sempre no presente. A cada dia morrem células, cabelos, unhas, pele, e corpos completos, mas não morrem sentimentos, apegos a coisas materiais, medos. Por isso se sofre.
Para querer não morrer tem que não querer nascer, mas como sabê-lo sem nascer?
Hoje permitamos que o ontem morra, que saia de nós toda incerteza da vida, todo apego aos bens materiais: dinheiro, sucesso, fama, amores que já morreram, mas ainda se quer ter vivos.
Para viver com beleza cada dia deve-se deixar morrer o passado. Quem pior vive o presente é quem mais teme a morte.

Quando o Mestre diz aos discípulos: Deixe tudo e siga-me, referia-se á vida.
Para viver bem temos que deixar o apego sentimental e VIVER, com maiúscula, aceitando todas as oportunidades que temos.
A morte é uma renovação, uma transformação, um passo necessário ao espírito para que se possa voltar e continuar o caminho até chegar à Luz definitiva.

 

 

Encontrando uma razão para morrer
Se encontrar alguém que lhe diz que está pronto para morrer tenha certeza que dentro de si, bem no íntimo, esta pessoa perdeu o dom da alegria e a esperança e, tal vez, tenha encontrado uma explicação pronta para a morte. Seria bom que agora a encontra-se para a vida e vivesse em vez de esperar a morte. Para saber realmente como é a morte temos que morrer, então deixemos que este momento chegue sozinho, naturalmente, é dediquemo-nos a viver. Naturalmente, um dia após o outro, com todas as suas experiências alegres ou não, mas que certamente fazem o nosso caminho até chegarmos ao fim. Pelo menos nesta encarnação. Na próxima nos encontramos e trocamos idéias e talvez riamos muito dos temores que temos agora!
Com amor da amiga Rakel Possi.

 

 

 

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