A MULHER FORTE E REAL NO TAROT- A IMPERATRIZ

A MULHER FORTE E REAL NO TAROT- A IMPERATRIZ
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A Imperatriz reúne as qualidades masculinas e femininas trazendo o resultado, a ação dos dois juntos. Por um lado age firmemente com as qualidades masculinas de força, coragem e determinação. Pelo outro, inicia o caminho da feminilidade através da maternidade, da escolha do lugar secundário ao lado do marido, do qual sai quando se faz necessário para defender a família.

 

Na Cabala a letra que lhe é atribuída é Daleth, que equilibra os caminhos de Binah (Entendimento) com Chokmah (Sabedoria), sua cor é azul e a forma que a representa é o circulo é o útero ou ventre aonde se concebe a vida, o filho.

No simbolismo ocidental é a letra D representando a gravidez e o aumento pela concepção.

Na Mitologia grega é representada por Afrodite, a deusa mais sedutora que nasce das águas do mar fecundadas por Urano, deus do Céu ao ter seus testículos cortados pelo seu filho Cronos. Sobre as estátuas desta Deusa se encontra escrito ‘a Senhora’. Nelas ela aparece com a cabeça coroada de flores carregando em sua mão direita um lírio e acompanhada de uma águia ou pomba. Em Roma Afrodite era representada como Vênus.

No Xamanismo representa a Pacha Mama, a Grande Mãe Terra que a todos recebe e tudo concebe.


Na astrologia representa Vênus que nos leva com sua força à procura do amor e do prazer. Amor e prazer são os princípios que regem a atração entre os seres. Vênus favorece e estimula a procura da paz, do amor, e o idealismo. Assim ela nos prepara para a beleza em todas as suas formas.


No Tarot Egípcio representa a Deusa Nefth como se estivesse conversando ou atraindo para si o pássaro da evolução representando os Olhos de Rá, Deus do Sol e simbolo do espíritu ao qual ela se junta como força material.



Na tradição Wicca ela é celebrada no ritual de Beltane como Deusa da fertilidade que traz o amor e o acasalamento gerando filhos e abundância. Nos bosques as pessoas celebram a vida e a reprodução unindo-se aos que amam para povoar a terra com amor.

No Tarot de Marselha a Imperatriz se apresenta sentada num trono, rodeada das aves que a representam (e que em alguns tarots aparecem muito pequeninas) a pomba e um pássaro pequeno e popular como o pardal. Suas roupas poderiam de ser de qualquer mulher porque ela representa a mulher trabalhadora, simples, que a qualquer momento está pronta para levantar o escudo que sustêm sobre seu joelho e defender a sua família. Na outra mão um cetro, símbolo do poder que reside nela de forma natural e que mostra quem manda na situação. Tanto o escudo quanto o cetro repousam calmamente nela porque não precisa levantá-lo para mostrar a autoridade que vem do amor. Seus cabelos longos que poderiam se espalhar pelos campos pródigos e fartos e a cabeça coroada pelas estrelas, 12, representado o simbolismo Universal do tempo: 12 signos zodiacais, 12 meses, 12 horas.
Aos seus pés corre água, a água da renovação, dos rios que a tudo transpõem para chegar ao aconchego da Grande Mãe: o mar.

Outro símbolo de poder: o cinto, não na cintura, mas acima dela e abaixo do seios, mostrando a sensualidade e o feminino e também a ação de engravidar e gerar outra vida.
O ventre é o Grande Caldeirão da Vida, a fecundidade e a prosperidade material, coisas que a Imperatriz traz para a vida (e neste caso para o ano). É a mãe do Tarot, favorece os nascimentos. Incentiva à produção, ao crescimento.

No mundo psíquico representa a imaginação que leva à ação. No arcano 1, o Mago, não há produção, há planos; no Arcano 2, a Papisa, há execuções emotivas frias; mas no Arcano 3, a Imperatriz reina o Amor, a Criação e Produção. Há florescimento de tudo o que seja belo. A vontade se manifesta através das ações harmoniosas e equilibradas.

No arquétipo cristão ela representa Maria, a Virgem e Mãe, que pare seu filho Amado, Jesus, para o mundo. A mulher verdadeira que une o masculino e feminino na concepção, pare os filhos e deles se desapega permitindo que cada um siga seu caminho e viva sua vida. Na Bíblia a encontramos descrita como alguém que desce do céu, lemos no Apocalipse Cap.12, 1-2 ‘e viu um grande sinal no céu: uma mulher vestida de sol, tendo a Lua debaixo dos pés, e sobre a cabeça, uma coroa de doze estrelas. E estava grávida,’ Sintetiza assim os poderes do céu: Sol, Lua e a Roda Zodiacal.


Aprofundando mais ainda na Magia Sagrada, a Imperatriz é a própria magia. No primeiro estágio da Magia, o Mago é um instrumento de Deus sobre a terra, o homem, é no Tarot que ele procura o modo de usar o poder que lhe foi concedido. É o momento da seleção, mas não da ação.

No segundo estágio, o mesmo Mago percebe que ele deve ser a fonte da magia e que tudo terá efeito se ele efetuar a ação, é o caso da descoberta da magia pessoal. Neste estágio o Mago pode se perder e partir para os caminhos escuros nos quais ele acredita usar seus poderes, mas utiliza as forças elementares da natureza, o mentalismo, a sedução, a fascinação, e através do orgulho pensa ser ele mesmo que pode dominar e conduzir as vidas: é a magia negra ou do mal.

Mas a Imperatriz traz para nossa vida o conceito de Magia Divina, a que dá a vida, que gera e faz prosperar. Ela tem poder: cetro, coroa e escudo são atributos de poder.

Coroa: indica a cabeça governada pelo Divino, pelas forças superiores a quem deve render contas: Deus e o carma (para os espiritualistas). É o poder e a alegria do Serviço Espiritual prestado por e para o Crescimento Divino.

Cetro: terminando num globo com uma cruz indica a consciência se sobrepondo à força física. É este seu poder de magia.

Escudo: com uma águia nele, é o propósito da magia: a proteção e defesa para conseguir a Libertação do mal, da ignorância e sair da escuridão das trevas. A águia está em posição de voar, de assas abertas, para libertar-nos da possessão da matéria sobre a alma.

Por trás dela há um simbolismo escuro ainda no Tarot: alguns vem duas assas, outros supõem que seja o espaldar do trono coberto por um pano grande. De todos modos seriam estas as assas da liberdade que ela nos traz? Ou talvez o trono coberto porque ela verdadeiramente é amparada pela profunda liberdade intelectual e espiritual e não pela dominação das idéias ultrapassadas, dos preconceitos e das falsidades? Medite! Reflita! Cada um escolhe seu caminho!

Na Árvore da Vida Cabalística a Imperatriz representa a geração, transformação da materia, rejuvenescimento, libertação de todo o mal e a cura. Em contrapartida à Ciência Humana que busca o poder, Ela traz o poder da Verdadeira Magia, o uso dos dons Divinos para transformar, gerar e curar. A ciência quer dominar a natureza e a vida, a magia quer libertá-la.

A Imperatriz nos desperta dos conceitos intelectuais que em nada ajudam na fé, e nos põe em contato com a natureza Divina que está em toda a natureza terrena. Através do silêncio (olhe na carta do Tarot que ela olha mas não abre a boca) ativamos o Sopro Divino o Espíritu Santo, a Vida. Ela é o Verbo Divino que nos eleva e nos faz magos. Sem a Imperatriz a ciência e a vida permanecem no estágio da Papisa, são apenas livros, mas no Arcano III desperta-se de novo para a Fé do Amor que realiza os verdadeiros milagres não pela evocação de espíritus ou elementares mas pela Invocação do Amor Divino.


No aspecto negativo a Grande Mãe nem sempre e uma Boa Mãe: pode ser uma mãe devoradora ou castradora, mas sempre continua sendo uma mãe protetora e geradora de vida. É assim que a vemos nos contos de fada, como a madrasta má que impede Cinderela de encontrar o Príncipe em defesa das suas filhas, geradas no seu ventre. Ou como a madrasta da Bela Adormecida que leva a Princesa a ferir o próprio dedo e a afasta do lar para reinar única e soberana sem filhos próprios
.

Mas também pode ser a grande Mãe devoradora que come os próprios filhos ou a Mãe Natureza devastadora que cansada de ser sugada exige que lhe seja devolvido tudo o que ofereceu. É o que vivemos neste momento pelo desrespeito com a natureza. Tudo para que se volte à ordem e ao amor. Ela demonstra agora todo o ciúme, sombra do amor,

Ou na Índia como Kali, a destruidora, esposa de Xiva sempre sedenta de sangue para mostrar o seu poder.

Já não é a maga, mas a feiticeira. Não quer compartir com o homem em igualdade, mas se sobrepor a ele e destruí-lo. É o feitiço se voltando contra o feiticeiro, a mulher já não vive mais a condição feminina porque se identificou com o aspecto negativo masculino e não consegue mais se integrar.

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