4º Feira da PAIXÃO de JESUS
Quarta feira da Paixão de Jesus. O dia da corrupção, da traição por dinheiro.
Conta a história que Jesus estava na casa de um dos discípulos aos que chamava de irmão quando uma mulher lavou seus pés e os ungiu com óleos de nardo. O dinheiro usado para comprá-lo parece que era de um fundo comum que os discípulos mantinham para os gastos do grupo e do Mestre.
Judas Iscariotes reclamou disto dizendo que o dinheiro tinha que ser gasto com os pobres, mas seus companheiros já estavam desconfiados de que a intenção de Judas fosse guardar esse dinheiro para si mesmo.
Segundo as mensagens dos Seres de Luz ouve várias discussões entre o grupo nesses dias devido à tensão de saberem que o governo estava reunido para decidir a melhor data para a morte de Jesus antes da festa da Páscoa Judaica para não estragar a festa e para fazer com que o povo que se reunia valoriza-se mais o governo e temessem seguir com as pregações de Jesus.
Judas, que já tinha dado sinais de não ser de muita confiança, procurou os representantes do governo e lhes ofereceu entregar a Jesus em troca de dinheiro. É o conhecido momento das 30 moedas. Enquanto os outros estavam preocupados com o que fariam sem o Mestre um deles o traia.
As semelhanças com o que vemos hoje não são por acaso. Quanto mais nos distanciamos de Deus do qual fomos feitos a imagem e semelhança mais se destaca a imagem corpórea e humana que foi criada por Ele para viver na Terra e menos a Sua semelhança espiritual, ética e consciente.
Esta é a necessidade de cumprir o pedido de Paulo ‘Orar sem cessar’; não se trata de repetir orações em que nem se sabe muito bem o que se diz, mas dedicando cada ato da nossa vida diária a Deus, do qual viemos, para que encontremos novamente, e não mais saiamos, a ética e o Amor que há Nele.
O que vemos hoje não é falta da Energia Divina, mas afastamento Dela por parte dos homens. Quantos Judas negociam da escuridão das trevas da noite para venderem a alma por poucas moedas, sim, porque por muito que seja o dinheiro sempre será pouco quando enfrentado ao carma.
É o que vemos hoje: pegaram o dinheiro dos óleos de Jesus e o colocaram em seus próprios bolsos e os pobres ficaram sem saúde, educação e atenção. Podemos culpar a alguém em especial? Não porque o mal que começa em uma pessoa encontra eco rapidamente na maldade de muitos que se encontram na mesma lama.
Medite hoje sobre isto para não cair nas redes da corrupção da alma que pode afastá-lo de Deus e atrasar seu crescimento na Luz.
Com amor da amiga Rakel Possi.